Rafaela Rasera

Meu nome é Rafaela Rasera, tenho 23 anos e sou jornalista formada pela UFPR. Sou apaixonada por conhecer novas histórias e as pessoas por trás delas. Me interessa o relato da vida cotidiana e toda a descoberta que vem com ele.


Aqui estão alguns dos meus trabalhos publicados nos últimos meses. 

Textos

Reportagens produzidas para o Fut das Minas, Uol Tab, Mina Bem-estar, UmDois Esportes e Plural.

Marta anuncia despedida da Copa e chora em eliminação do Brasil

A rainha Marta se despediu da Copa do Mundo depois da eliminação do Brasil, nesta quarta (2), no empate com a Jamaica. “Nem nos meus piores pesadelos era a Copa que eu sonhava”, desabafou. Uma das melhores jogadoras da história do futebol feminino foi titular pela última vez pela seleção brasileira e, depois do resultado, afirmou que vê um futuro positivo para a seleção. “Eu termino aqui, mas elas continuam”, afirmou.

Paraná Clube sofre gol no último minuto e está eliminado da Divisão de Acesso

Depois de uma campanha ruim, o Tricolor vencia o Patriotas por 2 a 1 até o último minuto, quando sofreu o gol de empate e da desclassificação, neste domingo, na Vila Capanema. Antes do jogo, o Paraná não dependia só de si para se classificar. Ele precisava vencer e torcer para um tropeço do Apucarana ou do Iguaçu. Com a derrota do Apucarana para o Laranja Mecânica, o Tricolor ia garantindo a participação na segunda rodada.

“Nós sabíamos que seria uma porta que iria se abrir para nós”: zagueira Marisa relembra primeira Copa do Mundo Feminina

Há 44 anos, em 1979, o futebol feminino foi legalizado no Brasil. Um ano depois, em 1980, Marisa Pires Nogueira começou a vestir a camisa do recém criado time de futebol feminino, Clube Atlético Bangu. Pouco mais de dez anos depois, a zagueira desembarcava na China para representar o Brasil na primeira Copa do Mundo Feminina. Hoje, aos 56 anos, ela torce para que as escolhidas de Pia Sundhage tragam a taça para casa.

“A gente ficava muito tempo sem comer nada”: Atletas do Real Ariquemes expõem precariedade no clube

Durante a última rodada da primeira fase do Brasileirão Feminino A1, na última segunda, 12, o jogo entre Real Ariquemes e Santos, no Estádio Aluízio Ferreira, em Rondônia, não aconteceu. As jogadoras do Real Ariquemes não entraram em campo em protesto contra salários atrasados. Além da falta de pagamentos, as atletas têm que lidar com a estrutura precária do time.

Mulheres torcedoras lutam por respeito e espaço nos estádios

Em dia de jogo do Atlético Mineiro, Dhandara Messias, 25 anos, já sabe: veste uma roupa discreta para cobrir a camiseta do time e a tatuagem que fez em homenagem ao clube no braço esquerdo. Como mora em Curitiba, essa fanática pelo Galo precisou abrir mão de frequentar o Estádio Mineirão para virar torcedora visitante na capital paranaense. Por estar em outra cidade, o trajeto só termina quando ela chega à arquibancada.

Torcida de 32 mil mulheres e crianças vibra com o Athletico em Curitiba

Faltavam pouco mais de 24 horas para o jogo entre Athletico e Maringá quando uma sensação diferente invadiu o corpo de Adriana Schweiger, 48. Coxa-branca desde sempre, pela primeira vez ela sentiu vontade de vestir uma camisa do Athletico, o time rival. Correu mandar mensagem para a ex-cunhada. "Anne, preciso te contar uma coisa, mas estou morrendo de vergonha", disse em áudio à amiga. E rindo, continuou: "Estou querendo virar athleticana. Me ajuda?".